Uma viagem perdida
Certo dia, resolvi fazer uma viagem com a minha família até ao Perú e , supostamente, iria ser uma viagem de 12 horas de avião.
A viagem estava a correr lindamente, consegui ver vários filmes e fazer uns jogos. De repente, começamos a sentir muita turbulência, até que o piloto nos pediu:
- Mantenham a calma! Estamos com problemas num dos motores do avião, mas tudo se vai resolver.
A turbulência era tanta que eu desmaiei e só me lembro de acordar numa ilha deserta sozinha e apenas com a minha mochila ao meu lado.
- Isto não pode ser assim tão mau! – pensei eu.
Vasculhei a mochila e encontrei um livro, uma caneta, uma escova de dentes e uma tenda.
A noite já se aproximava e o frio era cada vez mais. Acabei por decidir que ia montar a tenda e tentar fazer uma fogueira com um pau e uma pedra, para me poder aquecer. O sono já espreitava e fui lavar os dentes para ir dormir.
Passei uma noite horrível! Fiquei com muito frio de noite, os mosquitos eram insuportáveis e não dormi o meu sono de beleza. Comecei logo a pensar como é que ia sair dali. E , de repente, tive uma ideia:
- Eu fico com muita inspiração e com muitas ideias quando desenho.
Peguei logo no meu caderno e no meu lápis e comecei a desenhar, mas nada… não tive nenhuma ideia. Fiquei muito triste e, por isso, deitei- - me na areia amarela e macia. Ao deitar-me, senti uma coisa dura e grande:
- O que será? – perguntei para mim mesma. Peguei no objeto e reparei que era um altifalante.
- Mas que sorte! – exclamei eu.
Rapidamente, surgiu-me a ideia de pedir ajuda com o altifalante.
Entretanto, chegou um helicóptero da polícia que me veio salvar. Mas no momento em que entrava nele, acordei e percebi que era tudo um sonho.
Foi um sonho muito louco, mas tenho a certeza de que nunca me vou esquecer dele.
Maria Carolina Branco Antunes, 5º A, Nº 17
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