A minha aventura inesperada


       Lá estava eu, no aeroporto, à espera para ir para o acampamento de férias de avião, pois era muito longe de minha casa. Estava ansioso, mas todo preparado para a aventura. Já no avião e com cerca de uma hora de voo, ouve-se do nada um estrondo proveniente do motor. De seguida, o piloto comunica a toda a tripulação e passageiros para apertarem os cintos de segurança. Segundos depois, cai uma máscara de oxigénio, mas eu, como sempre, não a coloquei e acionei o meu plano de fuga e sobrevivência e soltei o cinto, que por sinal estava bem preso.  

     Abri a porta de emergência, peguei no paraquedas e saltei, pois eu não tenho medo, pois já havia saltado de paraquedas algum tempo atrás.  Com o desespero, não reparei que a única terra era uma pequena ilha desabitada, só com palmeiras. Rapidamente, abri o paraquedas, para com ele poder aterrar em segurança e poder cair sem me magoar. Já em terra firme, peguei no meu canivete e cortei uns bocados de galho para com os meus fósforos fazer uma fogueira para me poder aquecer.

     Como no acampamento não havia comida, levei muita, mas muita comida para lá ficar um mês. Peguei na corda e agarrei as minhas coisas a uma árvore para o vento que estava forte não as levar.  De seguida, montei a minha tenda gigante e quente para me abrigar. Já no final do dia, começou a chover, mas na minha tenda estava quentinho e comecei a merendar, tendo a preocupação em poupar os alimentos, pois não sabia o tempo que teria de permanecer na ilha.

      Dias depois, comecei a ficar preocupado, pois não sabia se me vinham resgatar. Utilizei as roupas quentinhas que tinha trazido na minha mochila. Já no final da tarde, comecei a ouvir um helicóptero com um megafone a dizer para sair da tenda, pois era a polícia e fui resgatado.

     Já no helicóptero, disseram-me que foi um barco que viu ao longe o meu fumo e chamou a polícia. Entretanto, cheguei ao hospital de campanha montado pela proteção civil para me fazerem exames e aí eu contei tudo aos médicos, que contaram à polícia para começarem as buscas dos restantes tripulantes e passageiros, que se despenharam nessa zona.




João Pereira , do 5.º A

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