Minhas aventuras numa ilha deserta



                Um dia, quando eu e meus familiares viajávamos para o Brasil, o nosso avião sofreu uma avaria e acabamos caindo numa ilha deserta, a nossa sorte foi que estávamos todos vivos.

                A ilha era grande com muitas árvores, animais e flores. A água à volta da ilha era transparente e dava para ver os corais e peixinhos coloridos.

                O primeiro dia na ilha foi muito cansativo, pois estávamos à procura de um sítio seguro para ficarmos. Após muitas horas a caminhar, encontramos um lugar magnífico! Eram troncos entrelaçados onde podíamos dormir e que durante o dia faziam uma sombra bonita. E também pegamos folhas de árvores para nos aquecer à noite.

                No segundo dia, eu e meus irmãos encarregamo-nos de procurar comida e acabamos por ter muita sorte, porque encontramos um pé de amora e algumas bananeiras pelo caminho. Meu pai e minha mãe foram pescar e conseguiram pegar dois peixes enormes. À noite, fizemos uma fogueira para cozinhar e nos aquecer. Esse dia foi muito divertido.

No dia seguinte, já não tinhamos mais água e então fomos à procura de água potável. Encontramos uma pequena nascente entre umas rochas, onde a água brotava límpida e fresquinha.

No quarto dia, aproveitei para ver o que havia trazido na minha bolsa de mão, pois já não me lembrava e nela estava o meu diário, canetas coloridas, um jogo, um livro de pintar e uma caixa de marcadores. Peguei o meu diário e numa caneta e escrevi:

Querido diário, que bom que o encontrei, já nem me lembrava que o tinha trazido comigo. Depois que o nosso avião caiu, estive muito atarefada à procura de comida e de água. Mas agora vou passar mais tempo contigo.

Depois de escrever no meu diário, fui ter com os meus familiares e vi que o meu irmão estava jogando o meu jogo e eu resolvi jogar também. Divertimo-nos muito e o tempo passou rapidamente. À noite, depois de comermos algumas frutas, fomos dormir.

Na manhã seguinte, enquanto eu estava colorindo o meu livro de pintar com a minha caixa de marcadores, vi um helicóptero sobrevoar a ilha. Larguei tudo e fui ter com os meus pais para os avisar que havia um helicóptero. Começamos a gritar e a pular para ver se eles nos avistavam. Para nossa sorte, eles viram-nos e pousaram na ilha. Fomos logo ter com eles e eu gritei:

- Graças a Deus, vamos para casa sãos e salvos!

E aí... acordei do sonho.

 

 

Nicole Macedo , do 5.ºB


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