O camelo e o burro
Numa tarde, um camelo andava pelo deserto sozinho, mas feliz. Até que num momento, apareceu um burro triste, a chorar e o camelo, preocupado, perguntou:
– O que se passa, meu velho amigo?
– E o burro a gaguejar respondeu:
– Eu … eu fiquei sem água para beber!
– Mas que tristeza! Mas … mas como é que tu vieste parar aqui, ao deserto? – interrogou o camelo muito espantado.
– Eu vim à tua procura, velho amigo! Tens água aí para mim? – questionou o burro a desejar que o seu amigo tivesse.
– Não, burro. Infelizmente não tenho. Aqui no deserto estamos com falta de água! – mentiu o camelo ao burro.
– Não faz mal! Eu vou à procura noutro lugar.
– Desculpa, mesmo! Chau, até breve!
– Até breve.
Entretanto o burro afastou-se e o camelo riu-se às gargalhadas. E de repente … não é que o burro volta para trás e … vê o seu “amigo” a rir-se. E não entende nada e perguntou admirado:
– Mas por que motivo é que tu estás a rir?
E nervoso, o camelo tenta responder:
– Porque … porque eu estava a …
– Mentir, já sei. Como é que me pudeste mentir?! Pensei que tu eras meu amigo!
– Como é que descobriste?
E o burro não respondeu. Foi embora triste, muito triste.
“Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.”
Júlia
Martins, nº13 , do 5ºC
muito obrigado agora ja sei como recriar uma fabula com esse moral
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